Rogério Marinho se intitula responsável por defender “legado” de Bolsonaro após condenação do ex-presidente

Marinho não se refere aos recordes de inflação, cortes na Educação e na Saúde, desmatamento, liberação de agrotóxicos ou mortes por covid-19.

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação nesta sexta-feira (30), o ex-ministro e atual líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), disse em publicação nas redes sociais que tem a “responsabilidade de defender o legado” de Bolsonaro, que está inelegível até 2030.

Marinho não se refere aos recordes de inflação, cortes na Educação e na Saúde, desmatamento, liberação de agrotóxicos ou mortes por covid-19. Para o ex-ministro, o capitão expulso do Exército deixou um “legado econômico que nos tirou da maior recessão de nossa história, os valores da família, a vida desde a concepção, o combate à descriminalização das drogas e a defesa das liberdades”.

Como bolsonarista raiz que se tornou, o potiguar não perdeu a oportunidade de falar do PT. Segundo ele, antes do governo Bolsonaro, o país vivia uma “catástrofe” econômica fruto dos governos do Partido dos Trabalhadores.

Em vídeo, dialoga com o ex-presidente, explorando a bandeira do conservadorismo, citando família e patriotismo retórico: “Nós temos uma missão, presidente Bolsonaro, de defendermos valores que são caros à sociedade brasileira (…)”.

Rogério Marinho, que foi relator da reforma que cassou direitos trabalhistas em 2017, também afirmou que atuará para evitar que as matérias apresentadas pelo governo Lula tenham êxito no Congresso Nacional.

“Trabalhamos efetivamente para que a população brasileira continue a usufruir das mudanças feitas nos últimos seis anos, para que os retrocessos que estão sendo apresentados pelo governo do PT não tenham êxito no Congresso Nacional”, disse.

Foto: reprodução vídeo Twitter

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