A metade do ano chegou e é hora de começar a pensar no planejamento financeiro para os gastos extras que surgem no final do ano. São impostos, boletos, viagens, matrícula escolar, confraternizações, presentes. E para evitar o aperto, a melhor via é se organizar antecipadamente e estabelecer estratégias.
É o que orienta o coordenador do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da Universidade Potiguar (UnP), professor Kennedy Paiva. “O ponto mais importante é listar despesas e dívidas e depois verificar as formas de quitá-las”.
O passo seguinte após fazer o levantamento das dívidas é observar os juros. “Aquelas dívidas que possuem juros mais altos devem ser prioridade. A ideia é tentar quitar, conseguindo trocar por juros menores ou até mesmo renegociar”, afirma Kennedy.
A ideia é resolver pendências financeiras para que se possa sobrar dinheiro e seja possível chegar ao final do ano sem grandes preocupações. Mesmo que as dívidas não estejam todas quitadas, ter o planejamento vai ajudar a visualizar uma resolução num futuro próximo e também tirar aquele plano do papel.
Outra dica é organizar os gastos de acordo com o próprio orçamento, além de ter cuidado com as compras por impulso. “Com isso, se consegue ter um maior respiro para despesas que geralmente são mais altas no final do ano”, conclui o especialista.
