Lula mais frágil no Nordeste

Na primeira, no meio da semana passada, sua popularidade despencou dez pontos, fenômeno observado pelo Datafolha de ontem.

Lula já não é mais santo para os nordestinos. Isso está constatado em duas pesquisas de avaliação do seu Governo. Na primeira, no meio da semana passada, sua popularidade despencou dez pontos, fenômeno observado pelo Datafolha de ontem, levantamento em que ficou próximo a isso – 6% de queda.

O petista tem maior aprovação entre eleitores de renda mais baixa (até dois salários mínimos, 43% de ótimo/bom), menos escolarizados (47%) e nordestinos (47%). Em março, o governo Lula foi avaliado como ótimo ou bom por 53% dos nordestinos entrevistados. Já a reprovação cresceu entre os que ganham de dois a cinco salários-mínimos e entre moradores do Centro-Oeste são 34% os que reprovam Lula. 

Entre evangélicos, o percentual é de 37%, e entre os que ganham mais de 10 salários-mínimos, 49%. No Nordeste, o presidente lançou os principais programas sociais, só em Pernambuco esteve duas vezes, seus principais ministros são da região, mas o fato é que a picanha prometida ainda não chegou à mesa do povão.

A queda pode ser explicada também pela alta da inflação, o descontrole nas taxas de juros, a falta de uma política para frear o desemprego e mais programas sociais. Nos últimos dias, o Governo também entrou numa onda negativa no noticiário, com perdas no Congresso e denúncias de malversação do dinheiro público envolvendo dois ministros.

País dividido – A pesquisa Datafolha mostra que a polarização política segue forte no País. Segundo o levantamento, 29% dos eleitores se dizem petistas convictos, enquanto 25% se classificam como muito bolsonaristas. Em dezembro de 2022, 32% se diziam muito petistas, já em março eram 30%; no fim do ano passado, bolsonaristas eram 25% e, há três meses, 22%. É bom lembrar que Lula venceu Bolsonaro por uma diferença de menos de dois pontos percentuais.

Botão Voltar ao topo

Bloqueador de anúncios detectado

A publicidade é uma fonte importante de financiamento do nosso conteúdo. Para continuar navegando, por favor desabilite seu bloqueador de anúncios.