Igrejas e templos religiosos são liberados da cobrança de passaporte vacinal contra covid-19 no RN

A liberação de igrejas e templos religiosos da exigência do passaporte vacinal acontece no mesmo dia em que entra em vigor o decreto que prevê cobrança em estabelecimentos fechados e naqueles com capacidade para mais de 100 pessoas.

O Governo do Rio Grande do Norte negou nesta sexta-feira, 21, que tenha obrigado igrejas e templos evangélicos a cobrar de fieis o comprovante de vacinação para ter acesso a esses espaços.

O chefe da Casa Civil Raimundo Alves explicou que o novo decreto divulgado hoje pelo Governo obedece somente as orientações do comitê científico estadual, que não incluiu igrejas e templos entre os estabelecimentos que deveriam pedir o passaporte vacinal:

– Igrejas e templos nunca foram incluídos no Decreto nem na recomendação do Comitê Científico”, disse.

De acordo com o texto divulgado pelo comitê científico, entre as medidas necessárias para que o cenário epidemiológico não evolua para um quadro de piora, é recomendado “exigir o certificado de vacinação (ou documento similar), considerando a aplicação da D2 para sua validação e a D3 nos casos que são cabíveis, incluindo para acesso a bares, restaurantes, shoppings e similares”.

No entendimento do comitê, espaços religiosos e supermercados não foram incluídos porque parte-se do princípio que as pessoas usarão máscaras no interior desses estabelecimentos, o que não acontece em bares, restaurantes e similares.

O secretário de Comunicação Daniel Cabral confirmou que a governadora se reuniu quinta-feira com representantes da Ordem dos Pastores de Natal e ouviu o pedido para que o passaporte não seja obrigatório em igrejas e templos. Porém, a Fátima Bezerra teria sido taxativa ao afirmar que não faria a exigência, neste momento, porque espaços religiosos não haviam sido citados pelo comitê científico.

“Os pastores solicitaram a audiência e pediram que o Governo mantivesse o diálogo. Também fizeram um apelo para que não haja a exigência do passaporte vacinal, mas a governadora explicou que só não estava sendo exigido porque não houve recomendação do comitê cientifico nesse sentido. E avisou que se mudar o entendimento, aí o Governo vai seguir o que o comitê recomendar”, afirmou Cabral.

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